domingo, 4 de maio de 2008

Abobrinha aleatória...

Já dizia alguém - que, é claro, eu não me lembro quem é - "O amor é o mesmo que a amizade, só que com momentos eróticos".
É, em parte sim. Mas acho que vai muito além disso. Pelo menos no meu caso.
Sim, ele é meu amor e meu amigo. Mas amar, é uma coisa maior, bem maior.
Dizia então Vinícius - e esse eu não posso esquecer - "A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade"
Realmente... Isso é uma verdade. E a gente tenta se controlar... Guarda-lo dentro de nós... Mas às vezes o sentimento infantil de: "MEU", fala mais alto.
Não é por mal... E não diz respeito a amigos (ou amigAs), ou qualquer outra coisa desse gênero... Não, isso não. Nada a ver.
É medo de que a grama do vizinho pareça mais verde, e dê vontade de pular a cerca (com perdão do trocadilho) e ir lá dar uma espiada... Sei lá...
Acho que ciúme, na verdade, é mais medo de perder do que de ser traído. Porque se alguém chega ao ponto de te trair, é porque você já o perdeu há algum tempo...
E... Bom... A gente se apega ao que acha que é, de certa forma, da gente.
Porque o meu amor é muito mais do que só meu amigo...
É também meu guardião, meu guarda-costas, o que me faz sentir segura quando parece que todo o mundo vai desabar nos meus ombros.
É meu mascote, meu bichinho, aquele em quem eu gosto de fazer cafuné.
É meu animador de festa particular, que é capaz de me fazer sorrir em qualquer situação.
É o homem que mais me atrai...
E sim, eu sou egoísta. E se é meu namorado, é meu namorado.
E isso tudo aqui, na realidade, não tem motivo sério algum...
Não é porque eu não confio em você, pelo contrário, e confio plenamente em você (o que me assusta às vezes).
Não é que eu ache que você me traiu / trai / trairá, não... Não creio que você faria isso comigo...
Não é que eu pense que você vai me deixar... Eu nem imagino algo desse tipo.
Ou que você tenha feito algo de errado, não... A culpa não é especificamente sua...
A verdade é que algumas coisas que aconteceram me fizeram refletir o que eu faria se não tivesse mais você...
E eu... Realmente não sei...
Não é que minha vida se resuma a você. De forma alguma. Isto seria doideira. Psicopatia minha, e uma carga gigantesca em seus ombros.
É que eu realmente me apaixonei por você já faz um bom tempo... E se viesse a te perder, não quereria um novo amor tão cedo.
Não concebo muito bem esta de se trocar o destinatário do "te amo" como se troca de jeans.
E tantas coisas no meu dia-a-dia me lembram você...
Este texto sem sentido, eu nem sei pra quê existe... Eu só estava de frente pro computador, colocando os pensamentos em ordem, e o bloco de notas me pareceu um bom artifício para isso...
E como o meu blog é recheado de abobrinhas... Bem... Mais uma, menos uma...

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